terça-feira, 19 de setembro de 2017

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sábado, 13 de junho de 2015

O envelhecimento da visão

Nosso corpo sofre com o passar dos anos, principalmente ao adentrarmos a fase da “melhor idade”, onde é necessário visitas mais constantes ao medico, e principalmente ao oftalmologista, para diagnosticar possíveis problemas. Estas mudanças são decorrentes do processo natural de envelhecimento provocado pela oxidação das células, devido as inúmeras reações químicas em nosso organismo. Apesar de não conhecermos com precisão como este processo ocorre, sabemos que algumas substancias nos protegem, como os antioxidantes, ou anti radicais livres, e outros aceleram, como o tabagismo, sedentarismo e o diabetes.

Duas importantes doenças que ocorrem com maior freqüência conforme envelhecemos são a catarata, a principal causa de cegueira reversível, e o glaucoma, uma causa de cegueira irreversível que pode ser tratada e prevenida, ambas já discutidas nesta coluna.

Outra importante causa de cegueira nos países desenvolvidos, e provavelmente no Brasil, é a Degeneração Macular relacionada a idade. É uma doença que afeta a mácula, responsável pela nossa visão central na retina, o que pode levar ao comprometimento de atividades habituais, como a leitura, o reconhecimento de fácies ou a habilidade para dirigir. Atinge pessoas geralmente a partir dos 60 anos, sendo que há o aumento da chance de desenvolver este problema com o envelhecimento.

Há duas formas da doença, conhecidas popularmente como forma úmida e seca. A forma seca é responsável por 80% dos casos, é a forma menos agressiva, mas também não possui um tratamento efetivo. É responsável por 20% dos casos de cegueira relacionados com a degeneração macular. Nesta forma há o depósito de uma substancia amarelada em uma das camadas da retina, que recebe o nome de drusas, que aparecem ao redor da mácula, e acredita-se que sejam restos do metabolismo das células desta região. O acúmulo de várias drusas pode provocar um quadro de atrofia das células da retina, piorando a visão. Em alguns estudos financiados pelo governo americano descobriu-se que pessoas que comem alimentos ricos em betacaroteno (beterraba, cenoura), vitamina C (encontrada em frutas cítricas como laranja e acerola) e vitamina E (encontrado em cereais) possuem uma chance menor de desenvolver a doença, ou se já a possuem, demoram mais tempo para apresentar piora.

A forma úmida é mais rara, causa mais danos a visão e é responsável por 80% dos casos de cegueira da degeneração macular. Nesta forma há o crescimento de vasos sanguíneos defeituosos entre as camadas da retina, e a perda de líquidos através dos vasos, assim como hemorragias nesta região, levam a perda de visão progressiva. Para esta forma há diversas formas de tratamento, algumas com melhores resultados do que outras, sendo que as pessoas respondem diferentemente ao tratamento. Pode ser utilizado laser para a cauterização dos vasos, com o uso de substancias que potencializam a sua ação nesta região; injeções de substancias que inibem o crescimento dos mesmos, ou cirurgia. O tratamento dependerá da extensão da lesão, visão e possível resposta ao tratamento.

Esta doença costuma afetar mais mulheres do que homens, sendo mais comum naquelas que possuem pele e olhos claros. A obesidade é outro fator de risco, assim como a hipertensão arterial, a presença de pessoas na família com a doença e em fumantes. Apesar do tratamento em muitos casos não provocar a melhora da visão, o diagnóstico precoce pode permitir a mudança de hábitos que abreviem o aparecimento desta doença, ou incorporar outros que possam reduzir a velocidade do seu desenvolvimento.

Dr. Marco Antonio Olyntho
CREMESP 92737
Médico Oftalmologista pela Associação Médica Brasileira e Conselho Brasileiro de Oftalmologia
Especialista em Glaucoma pelo Hospital das Clínicas - Universidade de São Paulo
Membro da American Academy of Ophthalmology
São José do Rio Preto - SP

Revolução na Cirurgia a laser para correção da visão!

Smile - Nova técnica de cirurgia refrativa é a opção menos invasiva e mais segura

Minimamente invasivo, procedimento exclusivo com laser corrige problemas de astigmatismo e miopia de forma precisa e segura

Os problemas de visão relacionados ao grau ocorrem com cerca de 40% da população. O sonho da independência de correção para maior liberdade visual acompanha a maioria destas pessoas que depende de óculos ou lentes de contato para enxergar melhor e poder exercer suas atividades com maior liberdade.

Com isso, há um constante estímulo para pesquisas que resultam em novas tecnologias e novas tendências quando o assunto são as cirurgias de correção visual a laser nas córneas. Estes procedimentos figuram há mais de dez anos entre os mais realizados da medicina atual.

Entretanto, surgiu a técnica SMILE (abreviação em inglês para Extração Lenticular com Pequena Incisão), que utiliza o laser de femtossegundo. Este laser utiliza a tecnologia que aprimora a correção refrativa e permite um tratamento inovador por ser mais preciso que os equipamentos de gerações anteriores. Com a técnica SMILE há maior exatidão e controle no corte e menos trauma na córnea e lesão tecidual.

O SMILE reinventou a cirurgia refrativa, mantendo seu conceito básico em um procedimento menos invasivo e mais simples, feito em uma única etapa e utilizando apenas um tipo de laser. Com a nova técnica a cirurgia acontece da seguinte maneira: primeiro o laser de femtossegundo é aplicado para criar uma lentícula na parte interna da córnea  juntamente com uma pequena incisão de 2 a 4 milímetros na superfície. Após o tratamento, o cirurgião delicadamente separa a lentícula, que é retirada pela incisão já feita. Com isso, o formato da córnea é alterado, corrigindo-se a refração de acordo com o planejado.

Entenda as diferenças entre as técnicas LASIK, PRK e SMILE

No PRK e LASIK (outras técnicas de cirurgias refrativas de correção visual a laser), o tratamento do grau é realizado com o excimer laser, que remodela a córnea por ação direta, utilizando o mecanismo de ablação (o laser é aplicado na superfície exposta).

No caso da ablação de superfície ou PRK, não há flap, sendo o excimer laser aplicado após a remoção da camada superficial de células (epitélio). É colocada uma lente de contato especial, que serve como curativo para facilitar a cicatrização da superfície. Este período inicial é associado a desconforto ou dor, sendo a recuperação visual gradual nas primeiras semanas.

No LASIK, o laser é aplicado após se levantar uma fina e delicada camada, ou “flap”.  O flap pode ser feito por meio de lâmina de microcerátomo ou com o laser de femtossegundo. Após a aplicação do excimer laser, o flap é reposicionado, de modo que o epitélio permanece íntegro. A recuperação é mais rápida que no PRK e o desconforto é mínimo.

Há importantes vantagens do SMILE:

1 - Não há corte de flap. O laser de femtossegundo realiza o tratamento para criar uma lentícula na parte interna na córnea, que é retirada por uma incisão pequena, 7 vezes menor que o corte do flap realizado no LASIK. Com isso, o trauma da cirurgia é minimizado, com menor influência na produção de lágrima e menos alteração na estrutura da córnea.

2 - Não há remoção do epitélio, o que minimiza o desconforto logo após a cirurgia e possibilita rápida recuperação.

3 - O laser de femtossegundo faz o tratamento na parte interna da córnea, não sendo influenciado por condições ambientais da sala cirúrgica (umidade, temperatura) nem por hidratação de cada córnea.

4 - Com uma incisão menor, há menos risco de infecção e a cicatrização ocorre de maneira mais rápida.

Os resultados da técnica SMILE já são comprovadamente seguros e eficazes, de acordo com diversos estudos internacionais. Destacam-se as vantagens de induzir menos "olho seco", por levar a menos alteração nos nervos da córnea e na lágrima, bem como menor chance de complicações relacionadas à estabilidade da córnea em longo prazo.

A cirurgia refrativa feita com a técnica SMILE, desenvolvida na Alemanha há cerca de cinco anos, é exclusiva da Carl ZEISS. Já foi utilizada com sucesso em mais de 120 mil casos no mundo inteiro. Foi aprimorada na Inglaterra, Singapura, Dinamarca, Egito e Índia, atingindo um nível de excelência que já supera o LASIK e PRK, que são cirurgias que apresentam índices de satisfação de mais de 95% dos pacientes.

O SMILE começou a ser realizado no Brasil em 2013, com crescente aceitação dos cirurgiões, bem como interesse por pacientes.

Para que o paciente possa se submeter à cirurgia, é necessário realizar consulta oftalmológica completa, incluindo exames complementares específicos que analisam detalhadamente a córnea. Tal avaliação é fundamental para assegurar que a cirurgia pode ser indicada, bem como para se escolher qual a melhor opção para cada caso.

O método SMILE corresponde ao que há de mais moderno quando o assunto é cirurgia refrativa. A recuperação é tipicamente rápida e após 24 horas a maioria dos pacientes tem visão suficiente para exercer as atividades do cotidiano. Mas todo paciente deve ser orientado sobre as opções para correção, os benefícios, limitações e riscos de cada procedimento.

Saiba mais: http://hora.med.br








Fonte: Assessoria de Comunicação Zeiss

sábado, 21 de janeiro de 2012

Células tronco para doenças oculares

Vários pesquisadores estimam que este ano será o dos grandes avanços no tratamento de doenças oculares utilizando células tronco.

Abaixo segue uma amostra dos centros que iniciam os testes em seres humanos.


Breaking News Related to Macular Degeneration, Cataract, Glaucoma, Corneal Disease and Other Eye Conditions

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A Complete List of Current Ophthalmic Stem Cell Trials

Posted: 16 Jan 2012 06:18 AM PST

There are now nine ongoing ophthalmic stem cell clinical trials, with another about to begin in a week or so. Advanced Cell Technology has two clinical trials addressing Stargardt's Disease, one at UCLA/Jules Stein and the other at Moorfields Eye Hospital in London, and one trial for Dry AMD, also at UCLA/Jules Stein, with another about to start at Moorfields for the same application.

Cenecor (J&J)  has an active trial for Dry AMD underway at both Retina Institute of CA and at Wills Eye.

There are several trials looking at the corneal surface – one by CellSeed France (being done in Germany); one by a Spanish Clinic at three hospitals in Spain; and two at Japanese University clinics. And finally, there is one trial underway looking at optic nerve atrophy in China.

To see the complete list please follow this link.