quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Como reduzir o custo do Glaucoma?

O Glaucoma é uma doença ocular com várias facetas. Seu tratamento geralmente consiste em reduzir a pressão ocular utilizando colírios. Os colírios agem de diferentes formas, conforme a sua classe medicamentosa. Ultimamente tivemos o incremento das análogas das prostaglandinas, que são utilizadas isoladamente ou associada a outros colírios. Geralmente os pacientes utilizam associações de dois ou mais colírios para se atingir a "pressão alvo", ou seja, a menor pressão ocular que mantém os danos causados pelo glaucoma sem evolução, identificados pelo campo visual, análise da escavação do disco óptico e da camada de fibras nervosas. Quando atingimos este ponto, dizemos que a doença está controlada, pois até o momento não existe uma cura para o glaucoma, apenas o seu controle clínico. Outra maneira de atingir este controle é através de cirurgia, que se baseia no mesmo princípio clínico dos colírios.

Existem algumas maneiras de reduzir o custo, e até mesmo aumentar a eficiência e a redução dos efeitos colaterais dos colírios. Abaixo segue algumas orientações:

  1. Apenas uma gota é suficiente. Em virtude do pequeno volume comportado pelas pálpebras, apenas uma gota é suficiente para preencher o espaço entre as conjuntivas. Geralmente uma gota ultrapassa este limite. No caso de colírios análogos de prostaglandinas ( Xalatan®, Travatan®, Lumigan® e suas associações), o custo elevado justifica este cuidado, pois o seu volume restrito é compensado com o orifício menor do frasco.
  2. Após pingar os colírios, feche os olhos. Fechar os olhos logo após a instilação ajuda a reduzir os efeitos sistêmicos (queda de pressão, redução dos batimentos cardíacos, alergias, etc) e ajuda na absorção do colírio pelo olho. O tempo necessário para maximizar a absorção é de pelo menos 1 minuto.
  3. Não pingue colírios simultaneamente. Para os pacientes que utilizam mais de 1 colírio, a espera entre uma instilação e a outra não deve ser menor que 10 minutos. Isto evita que um colírio "lave" o outro, reduzindo o efeito que a associação deve provocar.
  4. Peça ajuda. O tamanho diminuto dos frascos, a mira correta e a dificuldade de enxergar para perto, o que atinge a maioria das pessoas acima de 40 anos, torna a tarefa diária de pingar colírios um verdadeiro desafio. Manter-se em um local tranquilo, confortável, e de preferência, deitado, melhora em muito o controle clínico da doença, e isto significa redução de custos.
  5. Utilize associações. Discuta com seu médico a possibilidade de associar colírios. Além de reduzir a quantidade de vezes que é necessário instilar os colírios, o uso de associações geralmente é mais barato e confortável.
  6. Pesquise os melhores preços. Quando perguntamos aos pacientes quanto se está gastando para comprar os colírios, não raro vemos diferenças superiores a 100% entre um paciente e outro. Pesquisar os melhores preços é a melhor maneira de economizar, e muitas farmácias mantém programas de fidelidade que reduz o custo final. Afinal, uma vez diagnosticado o glaucoma, o uso dos colírios deve ser contínuo.
  7. Filie-se a programas de tratamento do glaucoma. Muitas empresas, com o intuito de fidelizar os seus clientes, mantém programas especiais para venda de colírios e apoio para os portadores da doença e seus familiares.

Programa de benefícios

Pfizer® - Colírios: Xalatan®, Xalacom®
Telefone: 0800 12 6644

Para saber outros programas, entre em contato com o serviço de apoio ao cliente da empresa que fabrica o colírio, ou entre em contato com a farmácia de sua preferência.

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Dr. Marco Antonio Olyntho

CREMESP 92737

Médico Oftalmologista pela Associação Médica Brasileira e Conselho Brasileiro de Oftalmologia

Especialista em Glaucoma pelo Hospital das Clínicas - Universidade de São Paulo

Membro da American Academy of Ophthalmology

marco@olyntho.med.br

www.olyntho.med.br

São José do Rio Preto - SP


 

 

 

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